9/124 O PRIMEIRO DIA NA ERRATICIDADE

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O PRIMEIRO DIA DA ERRATICIDADE

Chegara o dia 2 de Novembro de 1915 e mais de mês já havia transcorrido sobre a data de minha desencarnação.

Nesse dia, sob o império de grande dissabor, que me advinha daquela incompreensão, dirigi-me tristemente à Igreja para orar, aproveitando a quietude de sua soledade, Lá penetrando, porém, compreendi que não me achava só, pois percebia que outras almas, talvez padecendo a mesma dor que eu experimentava, conservavam-se estáticas ao pé dos altares, onde foram buscar um pouco de consolo e de esclarecimento.

Todavia, assim que me entreguei aos arrebatamentos da prece, senti uma intraduzível vibração percorrer todas as fibras do meu ser, como se fosse sofrer um vágado, afigurando-se-me invadida pela influência do sono; mas durou poucos instantes, semelhante estado.

Maria João de Deus

Livro Cartas de uma Morta – Psicografia Chico Xavier

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E Se Voltassemos Agora?

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BAGAGEM

Por mais cuides da saúde, um dia, naturalmente, serás compelido a deixar o corpo que ocupas em teu breve estágio na Terra.

Quando te chegar o momento, partirás, muitas vezes sem tempo disponível para tomar essa ou aquela derradeira providência, sempre adiada por ti.

Convém, pois, quanto zelas por tua apresentação exterior, que não olvides o teu figurino moral.

Periodicamente, faze o inventário dos bens que já entesouras no espírito, efetuando indispensável balanço de teu real aproveitamento nas experiências do cotidiano.

Se, porventura, fosses chamado a atravessar hoje as alfândegas da morte, de que se te constituiria a bagagem? Terias mais a lamentar o que deixas, que te alegrares com o que levas?…

Carlos A. Bacelli – Irmao Jose
Compartihado por Luiz Vencio