Mês: novembro 2017
7 hábitos de monges budistas que são difíceis de adotar, mas podem mudar sua vida completamente
Qual o segredo para se sentir calmo e focado? Essa não é uma pergunta fácil de responder. Então, por que os monges budistas parecem pacíficos e presentes o tempo todo? Como eles fazem isso? Eles sabem algum segredo escondido que você não faz?
Na verdade, sim!
Por milhares de anos, a filosofia budista se concentrou apenas em buscar como reduzir o sofrimento humano e manter a mente concentrada apenas no momento presente.
E neste artigo, vamos abordar os princípios e hábitos mais importantes do budismo que todos podemos adotar em nossas vidas diárias.
Embora os conselhos possam parecer difíceis no início, sua persistência resultará em benefícios para a vida toda.
Confira:
Hábito 1 – O mínimo para si mesmo
Você sabia que o Buda nasceu um príncipe? Sim, ele poderia ter passado a vida em um grande e lindo palácio onde tudo é feito para ele.
Mas ele não fez isso.
Ele abandonou tudo quando percebeu a natureza frustrante do materialismo. 2300 anos depois, monges budistas fazem o mesmo. Eles mantêm os bens o mínimo de bens materiais, e sobrevivem somente com aquilo que eles precisam para viver sua vida. Normalmente, isso cabe em uma pequena mochila.
Hábito 2 – O máximo para os outros
Em muitos círculos budistas, os monges aprendem a fazer coisas não para si, mas para o mundo inteiro.
Quando meditam, é por causa de todos. Eles tentam alcançar a iluminação com seu potencial total, e com isso, ajudar todos aqueles que precisam.
Quando você pode desenvolver esse tipo de atitude abnegada, você se concentra menos em seus problemas pessoais. Você fica menos emotivo sobre pequenas coisas, e sua mente fica mais calma.
Hábito 3 – Meditação
Uma das principais razões pelas quais você se torna um monge é para ter mais tempo para meditar.
A maioria dos monges acorda cedo e medita de 1 a 3 horas – e faz o mesmo à noite. Esse tipo de prática muda o cérebro. Se você leu algum artigo sobre os benefícios da meditação, então você sabe o que quero dizer.
Você não precisa adotar esse tipo de cronograma rigoroso, mas e se você começar o dia com 30 minutos de meditação?
Hábito 4 – Seguindo o sábio
Na sociedade ocidental, temos um relacionamento insalubre com a velhice. Mas, para os monges budistas, eles vêem pessoas idosas como portadores da sabedoria. Eles procuram guias espirituais mais velhos que possam ajudá-los no caminho deles.
Olhe ao seu redor: sempre há pessoas perspicazes para nos ensinar algo. As pessoas mais velhas têm mais experiência, o que significa que podem oferecer inúmeras lições de vida. Aproveite!
Hábito 5 – Ouça atentamente e sem julgamento
Nossos cérebros julgam naturalmente. Mas de acordo com os budistas, o ponto de comunicação é ajudar aos outros e a nós mesmos a sofremos menos.
Criticar e julgar obviamente não ajuda.
O que é maravilhoso sobre dar atenção é poder fazer isso livre de qualquer julgamento. O objetivo principal da comunicação consciente é ouvir tudo o que alguém está dizendo sem avaliá-lo.
Muitos de nós pre-planejamos nossas respostas enquanto estamos ouvindo, mas o objetivo principal aqui é simplesmente absorver tudo o que eles estão dizendo.
Isso traz mais respeito mútuo, compreensão e maiores chances de progresso na conversa.
Hábito 6 – A mudança é a única lei do universo
De acordo com o mestre budista Suzuki, um princípio crucial que todos precisamos aprender é aceitar a mudança:
“Sem aceitar o fato de que tudo muda, não podemos encontrar a perfeita compostura. Mas infelizmente, embora seja verdade, é difícil para nós aceitá-las. Quando não podemos aceitar a verdade da transição, nós sofremos “.
Tudo muda, essa é a lei fundamental do universo. No entanto, achamos difícil aceitar isso. Nós nos identificamos fortemente com nossa aparência fixa, com nosso corpo e nossa personalidade. E quando isso muda, sofremos.
No entanto, Suzuki diz que podemos superar isso reconhecendo que o conteúdo de nossas mentes está em constante fluxo. Tudo sobre a consciência vai e vem.
Percebendo isso, o calor do momento pode difundir medo, ansiedade, raiva, desespero. Por exemplo, é difícil ficar com raiva quando se percebe a raiva pelo que ela é. É por isso que o Zen ensina que o momento é tudo o que existe.
Suzuki diz: “Seja lá o que fizer, deve ser uma expressão de uma atividade profunda. Devemos apreciar o que estamos fazendo. Não há preparação para outra coisa“.
Hábito 7 – Viver o momento
Nesse mundo com tanta ansiedade pode ser difícil simplesmente abraçar o momento presente. Tendemos a pensar em eventos passados ou nos preocupamos com o futuro do futuro. Nossa mente pode estar à deriva.
Mas a atenção nos encoraja a reorientar. Praticar a atenção plena aos outros nos permite melhorar e direcionar nossos pensamentos para aquilo em que estamos realmente envolvidos.
Sem julgar nem se perder nos próprios pensamentos, o conselho é simplesmente reconhecer que perdemos a atenção, para então dirigirmos o foco para nossos sentidos ou para qualquer tarefa em que nos envolvamos.
Fonte: https://sociologialiquida.com.br/7-habitos-de-monges-budistas-que-podem-mudar-sua-vida-completamente/
O CANDIDATO INTELECTUAL
Conta-se que Jesus, depois de infrutíferos desentendimentos com doutores da lei, em Jerusalém, acerca dos serviços da Boa-Nova, foi procurado por um candidato ao novo Reino, que se caracterizava pela profunda capacidade intelectual.
Recebeu-o o Mestre, cordialmente, e, em seguida às interpelações do futuro aprendiz, passou a explicar os objetivos do empreendimento. O Evangelho seria a luz das nações e consolidar-se-ia à custa da renúncia e do devotamento dos discípulos. Ensinaria aos homens a retribuição do mal com o bem, o perdão infinito com a infinita esperança. A Paternidade Celeste resplandeceria para todos. Judeus e gentios converter-se-iam em irmãos, filhos do mesmo Pai.
O candidato inteligente, fixando no Senhor os olhos arguciosos, indagou:
-A que escola filosófica obedecerá?
-A escola do céu respondeu complacente, o Divino Amigo.
E outras perguntas choveram, improvisadas.
-Quem nos presidirá à organização?
-Nosso Pai Celestial.
-Em que base aceitará a dominação política dos romanos?
-Nas do respeito e do auxílio mútuos.
-Na hipótese de sermos perseguidos pelo Cinéreo, em nossas atividades, como proceder?
-Desculparemos a ignorância, quantas vezes for preciso.
-Qual o direito que competirá aos adeptos da Revelação Nova?
-O direito de servir sem exigências.
O rapaz arregalou os olhos aflitos e prosseguiu indagando:
-Em que consistirá desse modo, o salário do discípulo?
-Na alegria de praticar a bondade.
-Estaremos arregimentados num grande partido?
-Seremos, em todos os lugares, uma assembleia de trabalhadores atenta à Vontade Divina.
-O programa?
-Permanecerá nos ensinamentos novos de amor, trabalho, esperança, concórdia e perdão.
-Onde a voz imediata de comando?
-Na consciência.
-E os cofres mantenedores do movimento?
-Situar-se-ão em nossa capacidade de produzir o bem.
-Com quem contaremos de imediatos?
-Acima de tudo com o Pai e, na estrada comum, com as nossas próprias forças.
-Quem reterá a melhor posição no ministério?
-Aquele que mais servir.
O candidato coçou a cabeça, francamente desorientado, e continuou, finda a pausa:
-Que objetivo fundamental será o nosso?
Respondeu Jesus, sem se irritar:
-O mundo regenerado, enobrecido e feliz.
-Quanto tempo gastará?
-O tempo necessário.
-De quantos companheiros seguros dispomos para início da obra?
-Dos que puderem compreender-nos e quiserem ajudar-nos.
-Mas não teremos recursos de constranger os seguidores à colaboração ativa?
-No Reino Divino não há violência.
-Quantos filósofos, sacerdotes e políticos nos acompanharão?
-Em nosso apostolado, a condição transitória não interessa e a qualidade permanece acima do número.
-A missão abrangerá quantos países?
-Todas as nações.
-Fará diferença entre senhores e escravos?
-Todos os homens são filhos de Deus.
-Em que sítio se levanta as construções de começo? Aqui em Jerusalém?
-No coração dos aprendizes.
-Os livros de apontamento estão prontos?
-Sim.
-Quais são?
-Nossas vidas…
O talentoso adventício continuou a indagar, mas Jesus silenciou sorridente e calmo.
Após longa série de interrogativas sem resposta, o afoito rapaz inquiriu ansioso:
-Senhor, por que não esclareces?
O Cristo afagou-lhe os ombros inquietos e afirmou:
-Busca-me quando estiveres disposto a cooperar.
E, assim dizendo, abandonou Jerusalém na direção da Galileia, onde procurou os pescadores rústicos e humildes que, realmente nada sabiam da cultura grega ou do Direito Romano, mantendo-se, contudo, perfeitamente prontos a trabalhar com alegria e servir por amor, sem perguntar.
Contos e Apólogos, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Irmão X
DE ALMA DESPERTA (Emmanuel)
“Por isso te lembro despertes o dom de Deus que existe em ti.” Paulo (II Timóteo, 1:6)
É indispensável muito esforço de vontade para não nos perdermos indefinidamente na sombra dos impulsos primitivistas.
À frente dos milênios passados, em nosso campo evolutivo, somos suscetíveis de longa permanência nos resvaladouros do erro, cristalizando atitudes em desacordo com as Leis Eternas.
Para que não nos demoremos no fundo dos precipícios, temos ao nosso dispor a luz da Revelação Divina, dádiva do Alto, que, em hipótese alguma, devemos permitir se extinga em nós.
Em face da extensa e pesada bagagem de nossas necessidades de regeneração e aperfeiçoamento, as tentações para o desvio surgem com esmagadora percentagem sobre as sugestões de prosseguimento no caminho reto, dentro da ascensão espiritual.
Nas menores atividades da luta humana, o aprendiz é influenciado a permanecer às escuras.
Nas palestras comuns, cercam-no insinuações caluniosas e descabidas.
Nos pensamentos habituais, recebe mil e um convites desordenados das zonas inferiores.
Nas aplicações da justiça, é compelido a difíceis recapitulações, em virtude do demasiado individualismo do pretérito que procura perpetuar-se.
Nas ações de trabalho, em obediência às determinações da vida, é, muita vez, levado a buscar descanso indevido.
Até mesmo na alimentação do corpo é conduzido a perigosas convocações ao desequilíbrio.
Por essa razão, Paulo aconselhava ao companheiro não olvidasse a necessidade de acordar o “dom de Deus”, no altar do coração.
Que o homem sofrerá tentações, que cairá muitas vezes, que se afligirá com decepções e desânimos, na estrada iluminativa, não padece dúvida para nenhum de nós, irmãos mais velhos em experiência maior; entretanto, é imprescindível marcharmos de alma desperta, na posição de reerguimento e reedificação, sempre que necessário.
Que as sombras do passado nos castiguem, mas jamais nos esqueçamos de reacender a própria que luz.
(Do livro “Vinha de luz”, psic. Chico Xavier)
Mãe ácida mas lúcida!
Arthur Schopenhauer tinha problemas com a mãe, e isso lhe marcou a vida para sempre.
Trecho de uma carta de madame Johanna Schopenhauer, para o filho, Arthur Schopenhauer quando ele ainda era jovem e ainda não havia rompido com ela. Johanna faz uma crítica corrosiva ao filho e, ao mesmo tempo, lhe dá conselhos que poderiam ajudá-lo bastante, se os acatasse:
“Tu não és um homem mau, não estás desprovido de inteligência, nem de educação, em suma, dispões de tudo que poderia fazer de ti um modelo e exemplo para a sociedade humana. Conheço muito bem os teus sentimentos e sei que existem poucos melhores do que tu, mas és também aborrecido e insuportável em outros sentidos e acho muito difícil conviver contigo. Todas as tuas boas qualidades são empanadas porque te julgas ‘esperto demais’ e essa arrogância não te serve para nada nesse mundo, simplesmente porque não pode controlar essa tua mania de querer saber mais do que os outros, de encontrar defeitos em toda parte, menos em ti mesmo, de querer controlar tudo e de te achar capaz de melhorar as pessoas com que te relacionas. Isso serve apenas para exasperar os que se acham ao redor de ti, ninguém está interessado em ser assim ensinado e melhorado de uma forma tão violenta, menos ainda por um indivíduo tão insignificante como ainda és; ninguém pode suportar uma censura vinda de alguém que ainda demonstra tantas fraquezas em seu caráter pessoal e muito menos pode gostar dessa tua maneira de criticar os outros em um tom oracular, definindo tudo à tua maneira, sem admitir a menor objeção. Se fosses menos instruído e inteligente do que és, serias simplesmente ridículo; mas, mesmo que reconheçam tuas qualidades, continuas extremamente irritante. Os seres humanos, em geral, não se portam com maldade quando não se sentem atacados…”.
Quem foi Chopenhauer?
ORAÇÃO METAFÍSICA DE CURA
Eu sou amor.
Eu sou saúde.
Eu sou paz.
Eu mereço ser amado.
Eu mereço ser feliz.
Eu mereço ser saudável.
Hoje começa a cura do meu corpo, mente e espírito.
Eu me perdoo pelos erros que cometi, porque eu não sou culpado de nada – eu não pude nem soube agir de outra forma naquele momento.
Eu perdoo todas as pessoas que senti raiva e aceito-as porque não podiam ser como eu queria. Eu as liberto e liberto-me do sentimento de rancor para sempre.
Cancelo completamente o passado no presente, para libertar o meu futuro.
Deixo de julgar a mim e aos os outros para sempre.
Entrego neste momento toda a minha dor, todos os meus erros para ti ó Deus Mãe Pai de Todos Poderes, para que transforme tudo em amor, saúde e paz.
Pelo seu poder divino e amor dentro de mim, eu decido curar o meu corpo, a minha mente e a minha alma.
Abro o meu coração para o seu amor puro que me envolve com a sua luz radiante, revitalizando cada célula do meu corpo e cada pensamento negativo, convertendo-os em positivos, recriando-me numa nova vida cheia de amor e alegria.
Eu desejo com todo o meu coração esta cura, para então ajudar a curar os outros e, assim, cumprir a minha missão de amor nesta vida.
Que assim seja.
CEGUEIRA
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“(…) Se já viste Jesus através da mensagem de amor e de plenitude de que se fez portador, como te comportas?
Permaneces na cegueira do século de encantamentos ou te permites o desabrochar do perfume que d’Ele exala?
Faze uma análise da tua invidência moral e intelectual, embora a tua visão perfeita.
Não titubeies em definir o teu rumo, que é viver Aquele que nos deu a vida para que tivéssemos vida.
És vítima de alguma cegueira?”
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Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco – Livro, Em Busca da Iluminação Interior – 1ª edição-pp. 135/136– Editora LEAL
By Henrique Medeiros
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