73/124 A LEI DA GRAVITAÇÃO SUBORDINADA À VONTADE

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Mas uma voz salvadora murmurava aos meus ouvidos:

– “Não suponhas que te vais mergulhar nas extensões aquosas dos oceanos terrestres; o receio é injustificável porque a lei da gravitação agora está subordinada ao teu íntimo querer. Já não estás sob as leis físicoquimicas da Terra, cujas medidas e pesos nada mais significam para nós.
Pensa no local aonde mais desejaria retornar, idealiza-o na mente segundo as tuas lembranças e a vontade te guiará ao lugar de tuas preferências”.

Atentando bem nas advertências do mentor que me seguia, impulsionada pelo meu desejo, mudei de rumo e, como pensava nos seres caros, que no mundo havia deixado, repentinamente achei-me entre eles na nossa antiga habitação.

Maria João de Deus

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72/124 UMA VISITA À TERRA

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Eu quis, então, ver o orbe terráqueo, dos lugares onde o ar rarefeita se perde nas extensões infinita e viventes do éter. Desejava saber se eu poderia
ver o planeta em seus movimentos rotatórios, porém o que senti em tão grandes alturas foi um imenso torvelinho, como se as atmosferas fossem
agitadas por furações destruidoras.

Muito abaixo vi massas informes e indistintas… Aproximando-me gradativamente contemplei a Terra que se afigurou não um ponto móvel no espaço, porém fixo e obscuro.

Muito ao longe, ainda vi nessa mancha escurecida, que se ia avolumando, alguns detalhes como nesgas cinzentas e outras claras como espelhos gigantescos: eram as grandes cidades e os oceanos que eu tinha sob as vistas deslumbradas.

A ação do sol dava a tudo isto um tom maravilhoso; todavia, aproximando-me mais, experimentei indescritível medo.

Não vi o movimento de rotação do orbe; o que me amedrontava é que me parecia aportar em uma grande esfera líquida, cujas extremidades se perdiam numa substância leitosa, com relação à cor, porque eu não podia ponderar a sua estrutura íntima.

Maria João de Deus

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71/124 OBSERVAÇÕES DE UMA ALMA

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Logo que me habituei à nova vida na erraticidade, um dos espetáculos mais empolgantes era o de contemplar a Terra à certa distância.

Podem os espíritos locomoverem-se como o faziam na Terra, lenta e pesadamente, mas não há necessidade de que assim se proceda.

Graças às nossas faculdades volitivas, vencemos as maiores distâncias com rapidez inimaginável, podendo estacionar em qualquer ponto até a zona
que nos é possível atingir em nossas condições de relativo desenvolvimento espiritual.

Maria João de Deus

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70/124 A SEMENTE DA PAZ E DA ESPERANÇA

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Nesse instante em que pedíamos com fervor, vi que um foco de luz atravessava a pesada atmosfera, banhando aquelas frontes imersas no martírio.
Nenhuma delas percebeu aquele clarão; somente em alguns notei a eflorescência de uma estranha ansiedade, que representava ligeiro alívio ao mesmo tempo…

Escutei, em seguida, o meu guia dizer:

– “Vamos, filha! A nossa prece foi ouvida. Se os sofredores não conseguiram receber seus benefícios imediatamente, pelo estado de dor e de endurecimento em que se encontram, basta, para a nossa alegria, que algumas dessas almas vagamente tenham sentido o sagrado influxo dos nossos apelos; porque hoje, nesses corações que experimentaram o anseio da felicidade e da perfeição, plantamos com as nossas rogativas sinceras os lírios perfumados da paz e da esperança”.

Maria João de Deus

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68/124 A REGENERAÇÃO E O TRIUNFO SÃO POSSÍVEIS PELO AMOR

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68/124

Inquiri, então, ao meu esclarecido mentor sobre a causa desses sofrimentos.

– “Estas regiões – disse-me ele – “são as que mais se avizinham da Terra e justamente sob o que determina o sagrado estatuto da compensação, porque essas atmosferas pestilentas refletem os sentimentos que lá predominam.
A inveja, a avareza, a ambição, o sensualismo, campeiam livremente.
Todos os seres, que aqui se amontoam, desvairadamente podem descer até os lugares onde anteriormente viveram apegados a tudo quanto constitui o substrato dos seus prazeres.
Não souberam vibrar com os ideais da alma e não quiseram abandonar as ilusões de seus dias terrenos.
Vivem com a sua própria angústia, acalentando desejos inqualificáveis.
Quanto ao possível perdão de Deus, não se justifica; assim como os insultos e blasfemos dos homens não o atingem, o Poder criador não se poderia pessoalizar para conceder beneplácitos.
A lei de Deus é sempre o Amor. Amor é a luz que envolve o universo, é o éter vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons,é
a luta que aperfeiçoa.
A alma culpada pode, pela súplica, pelos desejos reiterados, reorganizar o seu mundo interior, equilibrá-lo para a obtenção de maior força aos novos propósitos de regeneração e aperfeiçoamento, captando assim, nesse Amor Universal, os elementos do seu triunfo na luta; mas a prece não afasta do caminho aquilo que ela própria buscou com seus pensamentos e atos”.

Maria João de Deus

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69/124 O DESERTO DA EXPIAÇÃO REDENTORA

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A convite do meu solícito mentor, procurei colocar-me em relação direta com aquelas mentalidades que se debatiam nos sofrimentos.

Ah! Vi, então, o deserto em que se experimentam os que viveram, na Terra, para o seu gozo apenas… Os lagos de sangue em que se asfixiavam os antigos dominadores, responsáveis pela eclosão da mais horrorosas lutas fratricidas.
As lágrimas pungentes derramadas pelos traidores sensíveis. Ouvi o gemido de todos quantos haviam prevaricado, fugindo criminosamente ao cumprimento de seus deveres.
Senti que o pranto minava dos meus olhos e um mal-estar inexplicável atacou-me; todavia o meu companheiro espiritual arrancou-me dessa penosa impressão, convidando-me para uma rogativa, que elevamos sentidamente a todas as forças benéficas do Universo para que assistissem aquelas almas flageladas nos padecimentos a que tinham feito jus, derramando sobre elas os eflúvios da paz e da resignação, nas suas provas redentoras.

Maria João de Deus

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67/124 GRITOS, BLASFÊMIAS, LÁGRIMAS

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Suas exclamações pungiam minh’alma, enchendo-a de sofrimentos aspérrimos.

– “Oh! Deus de misericórdia infinita, por que humilhais com tanta dureza o meu espírito culpado?

Que me valeram os títulos da Terra, suas honrarias e distinções?

Não já reconheci toda a enormidade dos meus desvios, Senhor?”

Exprobações como estas eram misturadas com gritos e blasfêmias, ao lado de soluços e de muitas lágrimas.

Maria João de Deus

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66/124 A EXPIAÇÃO DO EGOÍSMO, DA AVAREZA E DA LUXÚRIA

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Nos planos da erraticidade existem, pois, lugares especificados, onde se aliam os seres cujas mentes se afinam pelo mesmo diapasão.

Vivem ali os que se apegaram em excesso às futilidades terrestres, sentindo-lhes desconsoladamente a ausência; os que colocaram acima de tudo as preocupações do egoísmo e da avareza; criando com suas idéias fixas todo um mundo de moedas e de valores fictícios, obsedados pela visão do ouro.

No mundo, aqueles que demasiadamente se entregaram aos gozos carnais, somente encontrando nisso o único objetivo da existência, vivem com os reflexos das suas desvairadas paixões, e todos os quadros formados pelas vibrações dessas mentes inferiores e enfraquecidas caracterizam-se por suas densas trevas.

Maria João de Deus

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65/124 O PENSAMENTO É TUDO

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Um espírito pode beneficiar-se com o que lhe provém do exterior, mas o seu verdadeiro mundo é aquele criado por seus pensamentos, atos e aspirações.

O pensamento é tudo.

Todas as construções terrenas, todos os portentos, que aí atestam o progresso, são obras do ideal.

Nações, cidades, leis, são as exteriorizações dos pensamentos.

Também eles são a fonte causal das manifestações do espírito em outros planos, onde todas as formas, muitíssimo diferenciadas embora, atestam o ascendente da alma, sua inteligência e seu poder.

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64/124 O CÍRCULO DOS PADECIMENTOS

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Tive ensejo de visitar alguns desses núcleos de prantos incontáveis e amaríssimos; e neles encontrei alguns de meus antigos conhecidos na Terra.

Quão dolorosos são os dias que ali pesadamente transcorrem! É, ainda, às impressões arraigadas do corpo físico que se devem esses agrupamentos, onde pululam padeceres de toda espécie, mas que existem sob as determinações de uma lei natural, reguladora dos problemas das compensações.

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63/124 AS ALMAS SOFREDORAS

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Nas paragens da erraticidade nem todos os lugares são estâncias de repouso, de aprendizagem ou bem-estar.

Há regiões obscuras, atopetadas de amargores, formadas pelas consciências polutas que as povoam.

Confrangente é a situação das almas sofredoras, que a esses ambientes se destinam, porque viverão com o fruto amargo das sementes que espalharam nos dias de sua vida temporária.

Maria João de Deus

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62/124 Saturno, dos Mares Rosados…

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Nesse instante reparei que o dia se findava no hemisfério em que nos achávamos, desaparecendo o globo azulado e longínquo do sol nos horizontes desse mundo prodigioso; seu brilho esmaecia e, quando o reflexo cerúleo se observava em todas as coisas, um cenário esplendoroso e inenarrável descerrou-se ao meu olhar atônito.
Nas imensidades do éter acendeu-se o lampadário maravilhoso; afigurava-se que uma auréola de chamas, lindamente coloridas, coroava esse orbe encantado, em meio às luas fulgurantes, que me pareciam vitórias-régias, resplandecendo num mar de suavíssimas claridades.

Locomovemo-nos em determinada direção e qual não foi o meu espanto ao deparar com grande massa de substância fluídica, um pouco semelhante à água levemente rosada, elucidando o meu prezado mentor tratar-se dos mares saturninos, enquanto apreciava as fontes encantadas e os lagos róseos como se fossem encravados em geleiras alvíssimas.

Observei, então, um quadro indescritível: bem no cume de um monte, que parecia de neve, certo palácio de colunas preciosas emergia de uma alcatifa de flores.

Resplandeciam os anéis luminosos no firmamento e grande multidão ali se reunia em atitude de recolhimento e prece.

Vi, então, elevar-se aos céus constelados uma onda de luminosidade feérica e, da amplidão azul, onde evolucionavam os lindos satélites desse orbe de sabedoria e ventura, um jorro de sol desceu sobre aqueles seres silenciosos e recolhidos.

Era a correspondência visível entre dois Planos.

Nesse instante, porém, o desvelado mentor me arrancou do êxtase em que me achava. Saí então, daquela atmosfera densa, mas cheia de encantamentos e de maravilhas, levando comigo a visão eterna daquele celeste orbe de harmonia e beleza, que se afigurou, ao meu Espírito acanhado e imperfeito, como prodigiosa estância de perfeições do universo.

Maria João de Deus

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Objetivo: Ler um livro, que traga algo de bom, em pequenas porcões, uma pagina por dia*.

Metodologia: Através do do blog wilsonfernandes.com.br será publicado diariamente uma pagina, que conterá uma pagina do livro e ou um capitulo do mesmo, do início ao final, utilizando livros de domínio publico, disponíveis para download na internet, e compartilhando nas redes sociais e na  página do Facebook: https://www.facebook.com/umapaginapordia/

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Livro 1:  Livro Cartas de uma Morta – Psicografia Chico Xavier – Pelo Espirito: Maria João de Deus.   124 publicações.

INDICE LIVRO CARTAS DE UMA MORTA
1. EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA
2. NO LIMIAR DA VIDA DE ALÉM-TÚMULO
3. ÚLTIMOS INSTANTES DO TORMENTO CORPORAL
4. A VOZ DE COMANDO DESOBEDECIDA
5. COMO NUMA ATMOSFERA DE SONHO
6. NA VERTIGEM DA RETROSPECÇÃO
7. O LAR TERRENO ENTREVISTO DO ALÉM
8. “AH! EU MORRERA…”
9. O PRIMEIRO DIA DA ERRATICIDADE
10. AMARGURA E ALEGRIA, SAUDADE E JÚBILO
11. A IRMANDADE UNIVERSAL DA DIVINA CAUSA
12. UM PÁLIDO RAIO DE LUZ NA NOITE DO RACIOCÍNIO
13. NA PÁTRIA COMUM DE TODAS AS ALMAS
14. OS VENTUROSOS
15. NA FALANGE DOS ESPÍRITOS BENIGNOS
16. REENCONTRANDO UMA AFEIÇÃO DO PASSADO
17. E A VIDA PROSSEGUE SEMPRE
18. MEUS PULMÕES RESPIRAM E MEU CORAÇÃO PULSAVA
19. O GUIA INVISÍVEL
20. OS PAIS DA TERRA NÃO SÃO OS CRIADORES E …
21. PERTURBADORAS PERGUNTAS
22. MINHA MÃE – A GRANDE CONSOLAÇÃO
23. NA VIDA DA ALMA LIVRE
24. NA VIDA DO ALÉM O PENSAMENTO É QUASE TUDO
25. DIFICULDADE À CONCENTRAÇÃO MENTAL
26. A INICIAÇÃO DO ALÉM
27. O NINHO ACOLHEDOR DAS ALMAS ERRANTES
28. A ELEVAÇÃO PARA A VERDADE E PARA A PERFEIÇÃO
29. O SÍMBOLO RADIADOR DA ALMA DIVINA
30. HOSANAS!
31. A MARAVILHOSA APRENDIZAGEM
32. A ILUSÓRIA NUTRIÇÃO DOS ESPÍRITOS
33. ASSEMBLÉIA DAS ALMAS LIVRES DAS FUTILIDADES
34. A PREPARAÇÃO ÀS LUTAS FUTURAS
35. O LAR TERRENO ENTREVISTO DO ALÉM
36. A LUZ E A FLORA DO ALÉM
37. PENSAMENTOS QUE ORIENTAM A FORMAÇÃO DE …
38. AFETOS QUE DESAFIAM O TEMPO E A MORTE
39. A TERRA – OBSCURO PLANETA DE EXÍLIO E DE …
40. O REGRESSO ESPIRITUAL AO LAR TERRENO
41. OS DESENCARNADOS NA GUERRA
42. CONSTRUÇÕES E AMBIENTES DE TRANSIÇÃO QUE …
43. A CHEGADA. NO ALÉM, DOS DESENCARNADOS NA GUERRA
44. A CARINHOSA RECEPÇÃO
45. O DERRADEIRO APELO DA VIDA MATERIAL
46. A CONVALESCENÇA DOS DESENCARNADOS
47. PRIMEIRAS NOÇÕES DO ALÉM
48. ” QUE É A VIDA SENÃO AMOR?”
49. OS MORTOS ANÔNIMOS, O SOLDADO DESCONHECIDO
50. GLORIFICAÇÃO DO ESPÍRITO IMORTAL
51. A SUPREMA HOMENAGEM
52. BELEZAS DE SATURNO A VERTIGINOSA EXCURSÃO
53. O SOL AZULADO DE SATURNO
54. UM MUNDO SEM CLOROFILA
55. OS MONSTROS FEIOS E GRACIOSOS
56. O DIA DE DEZ HORAS
57. NOVOS ASPECTOS DA LUZ
58. SEM VÍCIOS, SEM MAUS COSTUMES E SEM GUERRAS
59. MEDIUNIDADE GENERALIZADA
60. A CIÊNCIA UNIDA À FÉ
61. ASSEMBLÉIAS AÉREAS
62. SATURNO, DOS MARES ROSADOS…
63. AS ALMAS SOFREDORAS
64. O CÍRCULO DOS PADECIMENTOS
65. O PENSAMENTO É TUDO
66. A EXPIAÇÃO DO EGOÍSMO, DA AVAREZA E DA LUXÚRIA
67. GRITOS, BLASFÊMIAS, LÁGRIMAS
68. A REGENERAÇÃO E O TRIUNFO SÃO POSSÍVEIS PELO AMOR
69. O DESERTO DA EXPIAÇÃO REDENTORA
70. A SEMENTE DA PAZ E DA ESPERANÇA
71. OBSERVAÇÕES DE UMA ALMA
72. UMA VISITA À TERRA
73. A LEI DA GRAVITAÇÃO SUBORDINADA À VONTADE
74. A ÚNICA POSSIBILIDADE DE INFLUÊNCIA …
75. A AURA DA TERRA E A LIGAÇÃO DA HUMANIDADE AOS …
76. A PRECE DA AFLIÇÃO MATERNAL
77. O BÁLSAMO DO CONFORTO
78. NOS DOMÍNIOS DAS RECORDAÇÕES
79. A REVELAÇÃO DECISIVA PARA OS RELIGIOSOS E OS ATEUS
80. A NECESSIDADE DE DIFUSÃO DAS VERDADES ESPIRITUAIS
81. A EXPLICAÇÃO DO MESTRE
82. VISÕES COMOVEDORAS DO PASSADO
83. HISTÓRIA DE UMA REENCARNAÇÃO
84. A HISTÓRIA VIVA DAS COISAS
85. PARA DESPERTAR A CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL
86. INVESTIGAÇÕES ESPIRITUAIS
87. OS ERROS DA HISTÓRIA
88. FAMINTOS DE LUZ E DE PAZ
89. OS DÉSPOTAS À PROCURA DA REDENÇÃO MORAL
90. MOMENTOS INICIAIS DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL
91. A FERVOROSA INVOCAÇÃO A HORUS
92. NO ANTIGO EGITO
93. A VIDA, ETERNO FENÔMENO DOS JOGOS VIBRATÓRIOS
94. JESUS É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA
95. O LÚCIDO MENSAGEIRO DO SENHOR
96. PELA OBRA GRANDIOSA DA RESTAURAÇÃO DAS CRENÇAS…
97. A MISSÃO CONSOLADORA DOS ESPÍRITOS NA TERRA
98. ADEUS
99. NO PLANO DOS DESENCARNADOS
100. UMA TERRA APERFEIÇOADA
101. COMO NUM GRANDE DISTRITO
102. AS ORAÇÕES DOS HOMENS
103. A ESCADA DE LUZ
104. NO AMBIENTE ESPIRITUAL
105. NAS REGIÕES DA LUZ
106. UMA EXPEDIÇÃO DE ESTUDOS
107. TRÊS SÓIS DE CORES DIVERSAS
108. PLANOS APERFEIÇOADOS DE LUZ
109. NAS ESFERAS VIZINHAS DA TERRA
110. A VIDA EM TODA A PARTE
111. AS AFINIDADES RACIAIS
112. HEGEMONIA DE JESUS – A ESFERA CHEIA DE SOL
113. CONTINUAÇÃO DA TERRA
114. O PLANETA MARTE
115. A VIRGEM VERTIGINOSA
116. PAISAGEM DE MARTE
117. A EVOLUÇÃO MARCIANA
118. GRANDE ESPIRITUALIDADE
119. NO LIMIAR DOS GRANDES ACONTECIMENTOS
120. ESPÍRITOS ALUCINADOS
121. A TAREFA DA SALVAÇÃO
122. UM NOVO CICLO EVOLUTIVO
123. AS CORRENTES MIGRATÓRIAS
124. UMA PALAVRA AOS SOFREDORES

 

61/124 Assembleias Aéreas

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Vendo grandes nuvens multicores, que esvoaçavam no firmamento, expressei minha admiração ao companheiro zeloso, que me esclareceu:

— Não são nuvens o que contemplas. São aparelhos gigantescos onde os saturninos se reúnem para estudos maravilhosos. Em cada um deles se agrupa uma assembleia de Espíritos sedentos de sabedoria. A música, a poesia, todas as artes lhes merecem especial carinho, porquanto único objetivo os irmana num mesmo ideal — a grandeza intelectual.

Maria João de Deus

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60/124 A Ciência Unida à Fé

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Entre eles, a justiça e a verdade não são um mito e, há muito, a ciência está reunida à fé.
Não amontoam as riquezas, que resplendem no solo em que pisam, no qual se conservam matérias preciosíssimas, as quais somente são retiradas para ornamentação de seus lares ou dos templos da sabedoria, onde se verificam prodigiosas manifestações da onipotência divina.

A simplificação da existência, por meio das aplicações do seu extraordinário engenho e de suas nobilíssimas concepções acerca das finalidades da vida, minorou-lhes as fadigas e os trabalhos, que aqui não precisam ser tão intensos.

Podem-se dedicar com mais devoção ao que concerne à espiritualidade, conservando-se acima da ciência terrena nos problemas referentes à medicina; as moléstias incuráveis entre eles são desconhecidas e sagradas instituições recebem os que se avizinham da transição que denominais morte, na Terra. Para eles a morte não existe, porque estão cientes de tudo o que ocorre ao Espírito liberto.

Não são, contudo, seres perfeitos como talvez presumas: são ainda falíveis, mas o que te procuro demonstrar é a sua incontestável superioridade sobre o orbe que abandonaste.

Maria João de Deus

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59/124 Mediunidade Generalizada

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Aqui ainda existe o colégio sacratíssimo da família, que se reúne sob os imperativos das afinidades naturais.

— Chegados a certa idade, os saturninos ouvem os Espíritos, seus irmãos das outras Esferas do sistema, existindo entre eles a mais poderosa mediunidade generalizada. Conhecem todas as combinações fluídicas requeridas ao seu bem estar, e a eletricidade e a mecânica não têm para eles segredos, sabendo utilizar-lhes as forças com plena consciência das suas possibilidades.

Também estão a par do que ocorre nos outros mundos e todo habitante de Saturno pode calcular com precisão matemática, de um momento para outro, a posição dos satélites dos outros planetas, respondendo com acerto qualquer arguição nesse sentido. Conhecem a história e os fenômenos dos globos cometários que lhes são familiares, e sabem medir a paralaxe das estrelas mais próximas, conservando uma vasta ciência das coisas do céu.

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58/124 Sem vícios, sem maus costumes e sem guerras

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Espanta-te a contemplação dos seres que o povoam? É que te achas fora dos ambientes rotineiros, faltando-te a analogia para saberes comparar as coisas.

Essas criaturas, que te parecem animais egressos das plagas terrestres, onde os zoófitos encontram os seus elementos de vida, são altamente dotados de sabedoria, sensibilidade e inteligência. Seus sentidos e percepções são muito superiores àqueles com que foram aquinhoados os homens terrenos e a preocupação máxima da sua existência é a intensificação do poder intelectual.

Souberam dominar todos os elementos da Natureza e aplicar sabiamente as suas leis; com suas adaptações e continuados estudos fizeram deste mundo uma das regiões privilegiadas do Universo, onde as almas desejosas de perfeição e beleza estacionam, preparando-se para um glorioso porvir.

Não vivem, como na Terra, uma existência saturada de vícios e de maus costumes, nem se nutrem sacrificando vidas, mas conforme a Natureza, aproveitando-se daquilo que ela nos proporciona espontânea e naturalmente, alimentando-se com frugalidade.

Seus problemas comezinhos foram simplificados ao extremo, pois, desconhecendo a ambição que na Terra avassala os corações, criaram uma organização política segundo a sua elevada evolução espiritual, regulando com absoluta equidade todas as questões econômicas, o que lhes outorga invejável situação de equilíbrio, indene da ação nefasta das guerras.

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57/124 NOVOS ASPECTOS DA LUZ

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O sol, aqui apresenta novos aspectos, porquanto sua luz, em combinação com os elementos atmosféricos, caracteriza-se por composições que desconheces; e essa claridade eterna e suave, que te provoca admiração, é conservada em suas vibrações pelos numerosos satélites que a refletem, multiplicando os raios luminosos e caloríficos.

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56/124 O DIA DE DEZ HORAS

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Ante a minha atitude de assombro, solicitamente o guia explicou:
– Vês, filha, estamos na superfície de Saturno, onde o dia se compõe de dez horas e as estações duram mais de sete anos consecutivos, segundo a
contagem do tempo no planeta que deixaste. Aqui a situação climatérica é eminentemente benéfica, em razão do equilíbrio da obliqüidade da eclíptica,
propiciando aos habitantes deste venturoso orbe, elementos de duradoura saúde.

Maria João de Deus

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55/124 OS MONSTROS FEIOS E GRACIOSOS

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Contemplando o espaço, muito acima de nós, vi grandes massas multicores, que tomei por variegadas nuvens, e, ao mesmo tempo notei que seres estranhos evolucionavam nos ares, em gráceis movimentos, apesar de me parecerem bizarros. Nada tinham de comum com os tipos da humanidade terrena, afigurando-se-me extraordinariamente feios com a sua organização animalesca, com suas membranas à guisa de asas, tão estranhas para mim, as quais lhe facultavam o poder de volitar à vontade.

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54/124 UM MUNDO SEM CLOROFILA

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Uma vegetação estranha coalhava o solo branco, às vezes brilhante; a clorofila, porém, que se conhece no planeta terráqueo, devia estar substituída
por outro elemento, porque todas as folhagens e ramarias eram azuladas;
contudo, os espécimes de flores, que eu tinha sob as vistas, eram de coloridos variegados, apresentando as mais singulares tonalidades quando
refletiam a luz circunstante. Flores extraordinárias pela sua originalidade e perfume ornamentavam todo o ambiente.

Maria João de Deus

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53/124 O SOL AZULADO DE SATURNO

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Vi-me então, numa superfície diversificada, onde parecia pisar sobre um amontoado de massas mais ou menos análogas ao gelo sentindo-me envolvida numa temperatura singular.
Avistei muito distante, como um novelo de luz, levemente azulada, o sol; todavia, só pude saber que se tratava desse astro porque me disse o esclarecido mentor e devotado guia, tal era a diferença que eu constatava. A luz se espalhava por todas as coisas, mas, o seu calor era menor, dando-me
a impressão de frescura e amenidade, arrancando do cenário majestoso, que eu presenciava, tonalidades de um rosa pálido e de um azul indefinível. Vi, depois, várias habitações de estilo gracioso, onde predominavam grandes colunatas artisticamente dispostas, decoradas com uma substância para mim desconhecida, que mudava de cor, em lindíssimas nuanças, aos reflexos da luz solar.

Maria João de Deus

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52/124 BELEZAS DE SATURNO A VERTIGINOSA EXCURSÃO

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BELEZAS DE SATURNO A VERTIGINOSA EXCURSÃO

Um dos planetas, cuja constituição mais me impressionava, quando raramente me entretinha com essas questões na Terra, era Saturno, imaginando como seriam pridigiosos os fenômenos da luz em sua superfície, em virtude de seu anel e numerosos satélites.

Revelando essas preocupações ao espírito benévolo, que prosseguia dispensando-me carinhosa proteção, concedeu-me o seu valioso auxílio para que eu pudesse excursionar àquele orbe distante.

Bastou que fixássemos em nossa mente semelhante desejo para que me visse ao lado de um boníssimo companheiro, envolto em atmosfera diferente da que me era habitual nas adjacências da Terra.

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51/124 A SUPREMA HOMENAGEM

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A SUPREMA HOMENAGEM

Todas as vozes então se reuniram num coro inigualável e, naquele dia, presenciando o esclarecimento de algumas almas que daquela hora em diante, se tornaram em ativas colaboradoras da beneficência sideral, assisti uma das mais comovedoras homenagens prestadas à bondade do Criador.

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50/124 GLORIFICAÇÃO DO ESPÍRITO IMORTAL

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GLORIFICAÇÃO DO ESPÍRITO IMORTAL

Então, como se estivesse em ação um misterioso poder, a atmosfera transmutou-se, afigurando-me ter-se rasgado grande nuvem.

Uma paisagem maravilhosa desenhou-se na imensidade; muitas mães estendiam seus braços amorosos aos filhos sempre lembrados; muitos seres caros, chorando de emoção e alegria, vinham ao encontro daqueles corações tomados de espanto e de receio.

Uma estrada florida desdobrou-se sobre as nossas cabeças e um hino vibrante se ouviu nas vibrações do éter. Era a glorificação de ventura do espírito imortal, onde haviam sonoridades indescritíveis.

“Oh, Senhor do Universo, vós, que criaste todas as coisas, concedeste-lhes a beleza da imortalidade. Sede bendito por todos os séculos dos séculos, pela dor que nos redimiu e nos lavou todas as culpas, pelas lutas onde adquirimos experiência e denodo moral, pelo vosso amor intraduzível que nos legou todas as felicidades imorredouras!

Como é grande, Senhor, o júbilo do nosso último dia na Terra, se só em vós buscávamos amparo e consolação, repouso e fortaleza, carinho e devoção!”

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49/124 OS MORTOS ANÔNIMOS, O SOLDADO DESCONHECIDO

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OS MORTOS ANÔNIMOS, O SOLDADO DESCONHECIDO

Houve, porém, na grande assembléia, que ouvia aquela voz estranha, um surdo clamor de protesto.

“Serenai o vosso ânimo!” – objetou-lhes calmamente. “Em vão levantais o vosso clamor de protesto… Ouvi-me. Tendes vos preparado convenientemente para saber a verdade. Já não podeis integrar as fileiras de combatentes que fornecem mão forte à nefasta política da incompreensão das leis divinas. Para a Terra, em cuja face presumis continuar, sois mortos anônimos, sois o soldado desconhecido. Aprouve à magnanimidade da Providência que aqui fôsseis acolhidos suavemente, sem abalos prejudiciais.

Vossos corpos estão muito distantes, no regaço da Terra benfazeja, estraçalhados por forças cegas e assassinas.

Ingressastes em outra vida. Compete-vos, portanto, esquecer os vossos dias, aniquilados pelo ódio execrando!

Considerai a lei de amor que deve unir todas as almas como laço eterno e sacrossanto!”

Maria João de Deus

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48/124 “QUE É A VIDA SENÃO AMOR?”

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“QUE É A VIDA SENÃO AMOR?”

Lembro-me de que, certa vez, quando elevado mentor espiritual exaltava os benefícios da fraternidade, um dos ouvintes interpelou-o:

– “Não se pode pregar a paz em tempo de guerra!”

– “Que é a vida, meu filho, senão amor? E poderá haver amor sem paz? – replicou-lhe docemente o apóstolo. “Foi a maldade dos homens que engendrou a guerra, dizimadora dos ideais e das existências. As fúrias da impiedade varrem quase todas as extensões da Terra e os corações se dilaceram ao sopro frio da adversidade!… Poderia Deus, em sua misericórdia, sancionar esses crimes nefandos? Para sua infinita bondade não existem franceses ou alemães: há filhos bem-amados da sua sabedoria e do seu amor”.

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47/124 PRIMEIRAS NOÇÕES DO ALÉM

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PRIMEIRAS NOÇÕES DO ALÉM

Recebiam, então, a vaga noção da verdade, observando fenômenos interessantes, operados por sua vontade sobre as matérias circunstantes,cuja maleabilidade os assombrava.

Esclarecidos mestres, freqüentemente, lhes dirigiam a palavra como apóstolo da paz, em excursão nos departamentos militares.

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46/124 A CONVALESCENÇA DOS DESENCARNADOS

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A CONVALESCENÇA DOS DESENCARNADOS

Eram todos tratados com inexcedível carinho e as suas amargas queixas obtinham réplicas afetuosas e animadoras promessas.

Alimentação e tratamento tudo se assemelhava estritamente ao que se pode verificar na face do orbe, até mesmo certas bagatelas que constituíam motivos de prazer para alguns, com o uso do tabaco ou de beberagens preferidas.

Tudo ali era confeccionado por entidades zelosas a fim de que se preparassem convenientemente para o conhecimento do que ocorria.

Paulatinamente recuperavam suas forças perdidas; e os que se mantinham num estado, que podemos classificar como o de convalescença, eram separados dos demais companheiros.

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