No dia a dia deparamos com reações nossas diante das situações que nos chocam… Isso nos leva questionar por que? Vi uma explicação de Emmanuel, pisicografada por Francisco Candido Xavier, onde ele analisa os dizeres de Paulo de Tarso abordando isso de forma eficiente e como sempre com uma visão de espírito superior, já escolado nas lidas terráqueas.
GOVERNO INTERNO
“Antes subjulgo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de algum modo a ficar reprovado. ” – Paulo. (I Coríntios, 9:27.)
Efetivamente, o corpo é miniatura do Universo.
É imprescindível, portanto, saber governá-lo.
Representação em material terrestre da personalidade espiritual, é razoável esteja cada um atento às suas disposições. Não é que a substância passiva haja adquirido poder superior ao da vontade humana, todavia, é imperioso reconhecer que as tendências inferiores procuram subtrair-nos o poder de domínio.
É indispensável esteja cada homem em dia com o governo de si mesmo.
A vida interior, de alguma sorte, assemelha-se à vida de um Estado.
O espírito assume a autochefia, auxiliado por vários ministérios, quais os da reflexão, do conhecimento, da compreensão, do respeito e da ordem. As idéias diversas e simultâneas constituem apelos bons e maus do parlamento íntimo. Existem no fundo de cada mente, extensas potencialidades de progresso e sublimação, reclamando trabalho.
O governador supremo que é o espírito, no cosmo celular, redige leis benfeitoras, mas nem sempre mobiliza os órgãos fiscalizadores da própria vontade.
E as zonas inferiores continuam em antigas desordens, não lhes importando os decretos renovadores que não hostilizam, nem executam. Em se verificando semelhante anomalia, passa o homem a ser um enigma vivo, quando se não converte num cego ou num celerado.
Quem espera vida sã, sem autodisciplina, não se distância muito do desequilibrio ruinoso ou total.
É necessário instalar o governo de nós mesmos em qualquer posição da vida. O problema fundamental é de vontade forte para conosco, e de boa-vontade para com os nossos irmãos.
(Pão Nosso – Emmanuel – Francisco Cândido Xavier Pg. 327-328.)
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