JESUS e as Armas Nucleares

JESUS

Há no mundo um movimento inédito de armamentos e munições.

Teria começado neste momento?

Não.

A corrida armamentista do século XX começou antes da luta de Porto Artur, em 1904.

As indústrias bélicas atingem culminâncias imprevistas.

Os campos estão despovoados.

Os homens se recolheram às zonas de concentração militar, esperando o inimigo, sem saber que o adversário está em seu próprio espírito.

A Europa e o Oriente constituem um campo vasto de agressão e terrorismo, com exceção das Repúblicas Democráticas, que se vêem obrigadas agrandes programas de rearmamento, em face do Moloque do extremismo.

Onde os valores morais da Humanidade?

As igrejas estão amordaçadas pelas injunções de ordem econômica e política.

Somente o Espiritismo, prescindindo de todas as garantias terrenas, executa o esforço tremendo de manter acesa a luz da crença, nesse barco frágil do homem ignorante do seu glorioso destino, barco que ameaça voltar às correntes da força e da violência, longe das plagas iluminadas da Razão, da Cultura e do Direito.

Convenhamos em que o esforço do Espiritismo é quase superior às suas próprias forças, mas o mundo não está à disposição dos ditadores
terrestres.

Jesus é o seu único diretor no plano das realidades imortais, e agora que o mundo se entrega a todas as expectativas angustiosas, os espaços mais próximos da Terra se movimentam a favor do restabelecimento da verdade e da paz, a caminho de uma nova era.

Espíritos abnegados e esclarecidos falam-nos de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do sistema solar, da qual é Jesus um dos membros divinos.

Reunir-se-á, de novo, a sociedade celeste, pela terceira vez, na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de abraçar e redimir a nossa Humanidade, decidindo novamente sobre os destinos do nosso mundo.

Que resultará desse conclave dos Anjos do Infinito? Deus o sabe.

Nas grandes transições do século que passa, aguardemos o seu amor e a sua misericórdia.

Emmanuel – A Caminho da Luz – Francisco Cândido Xavier